sábado, 11 de março de 2017

AVISO REPOSIÇÃO AULA DO DIA 10/03

REPOSIÇÃO DE AULA PARA  DANÇA E ATLETISMO
CORRESPONDENTE A DATA DE 10/03 SEXTA-FEIRA
TEMA: Respiração,  Freqüência Cardíaca e Pressão Arterial.

DIA 24/03 Sexta -feira: MATUTINO

O aluno irá assistir a duas aulas neste dia.
CHEGARÁ ÀS 08:00
SAIRÁ 09:40
TOTALIZANDO DUAS AULAS DE 50 MINUTOS correspondente a 1 aula do dia e a outra do dia 10/03.
LOCAL:AUDITÓRIO
Att, Ana Rita Alves

DIA 24/03 Sexta -feira (VESPERTINO)
O aluno irá assistir a duas aulas neste dia.
CHEGARÁ ÀS 14:30 
SAIRÁ 16:10
TOTALIZANDO DUAS AULAS DE 50 MINUTOS correspondente a 1 aula do dia e a outra do dia 10/03.
LOCAL:AUDITÓRIO
Att, Ana Rita Alves

DANÇA: ASSITIR VIDEO

Olá Alunas,
Para ajudar no entendimento assistir vídeo sobre dança CIRCULAR.



https://www.youtube.com/watch?v=S1qBgLi0zrM
https://www.youtube.com/watch?v=-5BcC7NsbVU&spfreload=5
https://www.youtube.com/watch?v=s_eC1zhKD4E&spfreload=5
https://www.youtube.com/watch?v=JqjWRRl2zGY&spfreload=5
https://www.youtube.com/watch?v=hmNC19Dm13A (lindinho este)
Att, Ana Rita Alves

sexta-feira, 10 de março de 2017

ATLETISMO: VISITAR BLOG

Olá alunos Atletismo

Para ajudar nos estudos visitem este blog.Excelente!!!!



http://educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/04/frequencia-cardiaca.html

att, Ana Rita

DANÇAS CIRCULARES

A origem das Danças Circulares
“(…) quando surgimos no espaço e nele nos movimentamos, temos que dar passos. A escola de dança é a escola do caminhar. O fluxo contínuo da corrente do tempo recebe através do contato do pé um compasso. Através dos passos determinamos uma medida de tempo e ao mesmo tempo uma medida no espaço. O passo torna mensurável, de acordo com a música, o ato da dança no espaço e no tempo, vivenciável e possível de ser repetido. O nosso pensamento aprende com o pé a acertar o passo, e assim construímos uma coluna entre o céu e a terra.”
(WOSIEN: 2000, p. 40)
A principal referência que temos dentro das danças circulares é Bernhard Wosien, um bailarino, pedagogo da dança, desenhista e pintor, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar as danças étnicas.
Foi em Findhorn – Escócia no ano de 1976 que Bernhard Wosien, a pedido de Peter Caddy ensinou pela primeira vez uma coletânea de Danças para os residentes de Findhorn.
1908 – Nasceu em Passenheim, Kreis Orteslburg, Masuren (Prússia Oriental), filho do reverendo Louis Wosien e de Antoinette-Linda, Baronesa de Butler-Ponarth.
1986 – Morreu em 29 de abril, em Munique.

Descrição: Bernhard Wosien and Gabriele, Sacred Dance Festival, Findhorn 1982
Bernhard Wosien and Gabriele, Sacred Dance Festival, Findhorn 1982
O Movimento nas várias culturas: Dança e Movimento Corporal.
Paulina Ossana
A formação: a primeira formação do período étnico foi a organização circular, colocando homens e mulheres sem ordem pré-concebida até fechar a roda: era a dança de roda circular ou elíptica dos grandes antropóides.
Era a dança uma forma de viver, um sinônimo de vida em seus mais elevados estados de amor, trabalho, religião. O círculo era muito fechado, os dançarinos davam fortemente as mãos, os cotovelos e os polegares.
Era a época da magia, exorcismos e encantamentos. Depois o círculo evolui com uma “fissura” para que espíritos benéficos pudessem entrar, e que os maus pudessem fugir.
Num dado momento da história, o número de dançarinos chega a ser insuficiente para cobrir com sua magia todas as zonas que deveriam ser protegidas e beneficiadas, então, o círculo se abre, dando o nascimento a formação em cadeia.
A cadeia move-se em forma serpenteante, o desenho faz arcos e ondula em curvas, tem por função desorientar os maus espíritos. Nesta etapa aparece o guia, que conduz o restante dos dançarinos, este costumava alternar-se com outro, no momento que o cansaço o invade, e ao fazê-lo ele entrega um elemento simbólico da finalidade da dança, o qual vai agitando em sua mão livre.
Com o tempo, quando estas formas coreográficas passaram a fazer parte do folclore, o elemento simbólico foi substituído pelo lenço.
Danças Folclóricas: que tem sua origem em cerimônias de ritos tradicionais pertencentes a um estrato popular.
Danças populares: que o povo dança em toda ocasião feliz. Sua origem é indecifrável, adotam formas e estilos próprios de cada região e não tem tradicionalmente relação com cerimônias.
Dança popularizadas: do meio aristocrático, criada pelos mestres, adotadas pelo povo e quase de imediato adaptadas por ele.
Danças de caráter étnico: é quando mais se parece com a “expressão corporal”.
A dança circular veio para o Brasil: Carlos Solano
Sabe-se também que Carlos Solano é considerado o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil certificado por Findhorn. Arquiteto, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, participou do Treinamento em Danças Sagradas na Fundação Findhorn, Escócia, com a professora inglesa Anna Barton, onde residiu por oito meses, em 1984.
Logo mais a Dança também chegou na cidade de Nazaré Paulista, no Centro de Vivencias em Nazaré Paulista, hoje Uniluz.
“Ao dançar, o mundo é de novo circulado e passado de mão em mão. Cada ponto na periferia do circulo é ao mesmo tempo um ponto de retorno. Se dançarmos um dança matinal, saudando o nascer da aurora dançando, perceberemos, quando nos movimentamos ao longo do circulo, como as nossas sombras, neste circular singular, também descrevem um circulo.Assim, nos percebemos que giramos 360 graus. Sentimos na caminhada uma mudança através da reviravolta conjunta”.
(WOSIEN,2000; p. 120).
Sobre as Danças Circulares por Giraflor Danças Circulares.
As danças circulares são praticadas em grupos. O grupo, em círculo, segue uma coreografia e, conectados entre si, reúnem energias em busca da harmonia, da consciência do todo.
No Círculo não existe hierarquia e as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas.
No trabalho com as pessoas de todas as idades as danças circulares podem sensibilizar e socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o diálogo amoroso entre as pessoas, desenvolver o senso de organização coletiva e o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria, e principalmente “despertar” relacionamentos saudáveis dentro do contexto social em que vivemos.
Dentro das linguagens artísticas tem-se a oportunidade da expressão positiva de angústia e medos, sentimentos que são na maioria das vezes expressados de forma inadequada.
Gradativamente o ser humano pode adquirir, através das artes, o autocontrole a amplitude da consciência corporal e a responsabilidade por seus atos.
A arte oportuniza ao ser humano acessar e desenvolver aspectos de sua personalidade de forma prazerosa, ajustando emoções, organizando e educando pensamentos e sentimentos, auxiliando na formação de indivíduos mais equilibrados. (Giraflor, 2005)

Alguns benefícios das Danças Circulares:
• Ampliar a percepção a atenção e a concentração;
• Promover a identificação e a empatia com os outros
• Despertar a musicalidade; ritmo, leveza e flexibilidade;
• Trabalhar as habilidades interativas e de grupo;
• Incentivar o indivíduo a expressar o que ele tem de melhor;
• Desenvolver a capacidade de intimidade interpessoal
• Compreender a dança como forma de expressão não verbal;
• Viabilizar o auto conhecimento e a expressão individual e coletiva.
• Possibilitar a comunicação humana através do diálogo corporal.

“Toda composição perfeita consiste de compasso, ritmo e melodia.Em toda composição musical estes três elementos contrapõem-se em interação e tensão vivas e permanentes. O compasso representa a visão espiritual do todo, a clareza e a ordem. O ritmo responde pela vitalidade, pela tensão, pelo pulsar do fluxo sangüíneo. A melodia representa o lado verdadeiramente humano, seu querer da alma e seus sentimentos, em todas as suas nuances”.
(WOSIEN,2000; p. 14)
“Desde a pré-história até os inícios da cristandade, no decorrer do ano as pessoas tentam fazer com eu suas vidas entram em ressonância com a ordem cósmica anual, os ritmos do sol e da lua e com o girar dos planetas, através de cultos e festas”.
(GABRIELLE- MARIA WOSIEN,2000; p. 27).
“A dança é a mãe das artes. A música e a poesia existem no tempo; a pintura e a escultura no espaço. Porém a dança vive conjuntamente no tempo e no espaço. O criador e a criação, o artista e sua obra, nela são uma coisa única e idêntica. Os desenhos rítmicos do movimento, o sentido plástico do espaço, a representação animada de um mundo visto e imaginado, tudo isto é criado pelo homem com seu próprio corpo por meio da dança, antes de utilizar a substância, a pedra e a palavra para destiná-las à manifestação de suas experiências exteriores”.
Kurt Sachs – História Universal da Dança

Referências:
WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. São Paulo: Triom, 2000.
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança Sagrada: deuses, mitos e ciclos. São Paulo: Triom, 2002.
SACHS Kurt – História Universal da Dança, Paris,1938.
Texto elaborado por Giraflor Danças Circulares
www.dancascirculares.org- Curitiba – PR
Giraflor Danças Circulares- desde 2006


http://www.dancascirculares.org/dancas-circulares/

DANÇAS CIRCULARES

Danças Circulares

[...] quando surgimos no espaço e nele nos movimentamos, temos que dar
passos. A escola de dança é a escola do caminhar. O fluxo contínuo da
corrente do tempo recebe através do contato do pé um compasso. Através
dos passos determinamos uma medida de tempo e ao mesmo tempo uma
medida no espaço. O passo torna mensurável, de acordo com a música, o
ato da dança no espaço e no tempo, vivenciável e possível de ser
repetido. O nosso pensamento aprende com o pé a acertar o passo, e
assim construímos uma coluna entre o céu e a terra.
(WOSIEN, 2000, p. 40)
Danças Circulares

Quando se fala em Danças Circulares, em qualquer lugar do mundo onde esta prática é conhecida, tem-se como principal referência o nome de Bernhard Wosien, bailarino, pedagogo da dança, desenhista e pintor, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar danças étnicas.

Em 1976, Bernhard Wosien visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de Danças Folclóricas para os residentes. Bernhard Wosien já havia passado dos 60 anos e, encontrou nos grupos de Danças Folclóricas, o que estava procurando. Nessas rodas, vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tanto para consigo mesmo como para com os outros.

Além de Findhorn, o legado de Bernhard Wosien também frutificou e continua a frutificar, espalhando-se pelo mundo de outras formas. Da década de 70 para os dias de hoje, centenas de danças foram incorporadas ao conjunto do que passou a se chamar “Danças Sagradas Circulares”, "Danças Circulares Sagradas", ou somente, "Danças Sagradas". De lá para cá, as danças expandiram-se cada vez mais por todo o mundo.
"Ao dançar, o mundo é de novo circulado e passado de mão em mão. Cada ponto na periferia do circulo é ao mesmo tempo um ponto de retorno. Se dançarmos um dança matinal, saudando o nascer da aurora dançando, perceberemos, quando nos movimentamos ao longo do círculo, como as nossas sombras, neste circular singular, também descrevem um círculo. Assim, percebemos que giramos 360 graus. Sentimos na caminhada uma mudança através da reviravolta conjunta".
(WOSIEN,2000; p. 120)

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Sobre as danças

As danças circulares são praticadas em grupos. O grupo, em círculo, segue um coreografia e, conectados entre si, reúnem energias em busca da harmonia, da consciência do todo. No Círculo não existe hierarquia, e as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas, onde os participantes do grupo podem ajudar a superar os erros uns dos outros, manifestando o melhor de si.

As Danças Circulares são desenvolvidas visando ampliar o conhecimento, em direção ao bem-estar físico, mental, emocional, energético e social. Inúmeros ritmos, cantos e danças, de povos e culturas do mundo são vivenciados. Em meio a momentos de muita descontração e também, momentos de introspecção, a pessoa que está na roda se percebe como um ser humano íntegro.

No trabalho com as pessoas de todas as idades, as danças circulares podem sensibilizar, socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o diálogo amoroso entre as pessoas, desenvolver o senso de organização coletiva por meio da roda e o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria e, principalmente, “despertar” relacionamentos saudáveis dentro do contexto social em que vivemos.

Dentro das linguagens artísticas tem-se a oportunidade da expressão positiva de angústias, medos, sentimentos que são na maioria das vezes expressados de forma inadequada.

Gradativamente, o ser humano adquire autocontrole, uma maior consciência corporal e a responsabilidade por seus atos. A arte oportuniza ao ser humano acessar e desenvolver aspectos de sua personalidade de forma prazerosa, ajustando emoções, organizando e educando pensamentos e sentimentos, auxiliando na formação de indivíduos mais equilibrados.

"Toda composição perfeita consiste de compasso, ritmo e melodia. Em toda composição musical estes três elementos contrapõem-se em interação e tensão vivas e permanentes. O compasso representa a visão espiritual do todo, a clareza e a ordem. O ritmo responde pela vitalidade, pela tensão, pelo pulsar do fluxo sanguíneo. A melodia representa o lado verdadeiramente humano, seu querer da alma e seus sentimentos, em todas as suas nuances". (WOSIEN, 2000, p. 14).
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Um pouco mais de história

Em Findhorn, as danças encontraram o seu desenvolvimento e sua expansão. Para essa comunidade, onde já era prática comum o hábito de as pessoas se colocarem em círculo, as danças se fortaleceram, e ali entre os seus moradores a prática de dançar se tornou cotidiana, era uma forma muito eficaz de harmonização grupal.

"Desde a pré-história até os inícios da cristandade, no decorrer do ano as pessoas tentam fazer suas vidas entram em ressonância com a ordem cósmica anual, os ritmos do sol e da lua e com o girar dos planetas, através de cultos e festas". (GABRIELLE- MARIA WOSIEN, 2000, p. 27).
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A dança circular veio para o Brasil

No Brasil, as danças chegaram em meados da década de 80, por meio de Sara Marriot, uma senhora, ex-residente de Findhorn que veio residir no Centro de Vivencias Nazaré, em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Como Nazaré foi inspirada em Findhorn e mantinha muitas práticas de trabalho e sintonia grupal, as danças circulares se encaixaram com perfeição no dia a dia da comunidade. Nesse local foi criada a Dança e Meditação, onde as danças eram compartilhadas com muita profundidade, como uma caminho de auto desenvolvimento por meio do movimento. A partir de Nazaré, as danças se disseminaram pelo Brasil.

Alguns marcos importantes nessa história:


·         Em 1995, esteve no Brasil, Anna Barton, primeira focalizadora de Danças Sagradas de Findhorn, que foi aluna de Bernhard Wosien, quando este levou as danças para aquele local pela primeira vez.


·         Em 1998, Maria Gabrielle Wosien vem ao Brasil pela primeira vez e continua vindo para conduzir cursos de aprofundamento para os focalizadores brasileiros.


·         Em 2003, Friedel Kloke-Eibl veio ao Brasil pela primeira vez e continua vindo agora para orientar cursos de Formação de novos focalizadores.

Hoje as Danças Circulares estão cada vez mais inseridas no contexto social no qual vivemos. Podemos encontrar rodas em diferentes locais num mesmo dia. As danças circulares estão presentes nas escolas, empresas, parques, penitenciárias, hospitais e em outros lugares.

"A dança é a mãe das artes. A música e a poesia existem no tempo; a pintura e a escultura no espaço. Porém a dança vive conjuntamente no tempo e no espaço. O criador e a criação, o artista e sua obra, nela são uma coisa única e idêntica. Os desenhos rítmicos do movimento, o sentido plástico do espaço, a representação animada de um mundo visto e imaginado, tudo isso é criado pelo homem com seu próprio corpo por meio da dança, antes de utilizar a substância, a pedra e a palavra para destiná-las à manifestação de suas experiências exteriores".
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Referências:
Kurt Sachs. História Universal da Dança.

WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. São Paulo: Triom, 2000.

WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança Sagrada: deuses, mitos e ciclos. São Paulo: Triom, 2002.

SACHS Kurt. História Universal da Dança, Paris, 1938.

Este conteúdo foi acessado em 06/01/2010 do sítio: Giraflor Danças Circulares

Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor da matéria.


ATIVIDADE DE LEITURA -HISTÓRIA DA DANÇA

História da dança

Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro.







Dança Primitiva

A A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento da civilização, o rito separou-se da dança.
O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, água e também em forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas em forma de desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre.
O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.




Danças Milenares

Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais.





Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no teatro, a dança se manifestava por meio do coro.

Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no Renascimento.

Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses.


Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados. O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália se espalhou também pela França durante o século XVI.
O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança.
A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim.


Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.




Dança Moderna
: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação são bastante frequentes.
Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou condições míticas para a dança. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de cinquenta criou uma nova maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.





Dança Contemporânea

A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do corpo com a gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens do movimento.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.




Fontes consultadas:
www.centroartisticodedanca.com.br
www.edukbr.com.br
www.brasilescola.com
mundodadanca1.blogspot.com
portfoliodedanca.hdfree.com.br

PUJADE-RENAUD, C. LINGUAGEM DO SILÊNCIO: Expressão Corporal. São Paulo: Editora Summus,1982.
SIQUEIRA, D. de C. O. CORPO, COMUNICAÇÃO E CULTURA: a dança contemporânea em cena. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
SANTOS, P. L. L. dos. ARTES. Curitiba, PR: IESDE, 2003. Acesso em: abr 2012.

Todas as modificações posteriores são de responsabilidade dos autores.

 http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102